Enquanto isso, em humanos, alguns estudos sugerem que aqueles com variantes genéticas para o hormônio FGF21 têm cerca de 20% mais chances de serem consumidores de alimentos doces.

Em uma análise de sangue de 60 participantes com diabetes tipo 2 e 24 controles saudáveis, os pesquisadores na China descobriram que as mutações Ffar4, que reduzem a produção de FGF21, estão ligadas a uma maior preferência pelo açúcar, “o que pode ser um importante contribuinte para o desenvolvimento do diabetes”.

Além disso, o microbioma intestinal pode ser um mediador chave desse processo.

Com certeza, a equipe de pesquisa descobriu que quando os camundongos foram tratados com um metabólito de B. vulgatus, ele aumentou a secreção de GLP-1, que também desencadeou a secreção de FGF21.

Juntos, isso significou mais controle do açúcar no sangue e menos desejos de açúcar em camundongos.

Ainda não se sabe se o mesmo se estenderá aos humanos, mas os autores afirmam que seu estudo “fornece uma estratégia para a prevenção do diabetes”.

O estudo foi publicado na Nature Microbiology.